Você sabe a importância de limpar e desinfetar a sua máquina de tatuar ou dermógrafo de forma correta?

limpar e desinfetar a sua máquina de tatuar

Você sabe a importância de limpar e desinfetar a sua máquina de tatuar ou dermógrafo de forma correta?

Dentro das normativas brasileiras temos que entender que as máquinas de tatuar são considerados produtos para saúde de baixo risco perante a ANVISA (RDC ANVISA 55/20208). Elas estão enquadradas como artigos não críticos, similares a um equipamento de Raio-X , um equipamento de ressonância magnética, entre outros. A máquina de tatuagem e o dermógrafo são considerados termosensíveis, o que impossibilita a esterilização, porque obviamente a temperatura vai danificar o  equipamento.

Dentro da minha atuação na área hospitalar, passando por diversos níveis econômicos de instituições, com diversos estudos clínicos, eficácia conseguimos provar paras os hospitais, o quanto é danoso ao equipamento o uso contínuo de álcool etílico 70% ou isopropílico nos equipamentos médicos e a sua eficácia frente a microrganismos mais resistentes é muito baixa. Foi então que desenvolvi o primeiro desinfetante nacional a base de quaternário de amônio de quinta geração. Na época dúvida-se muito da eficiência desse produto e as instituições estavam limitadas ao uso do álcool para limpeza de equipamentos e superfícies. Hoje tenho muito orgulho de ter encabeçado essa idéia que hoje virou referência em todo o território nacional e ao contrário do álcool que evapora rapidamente e tem o efeito somente no momento da aplicação. 

Eu observava a carência que o profissional da tatuagem ou da micropigmentação recebia de informação da indústria farmacêutica, e por esse motivo resolvi abraçar essa classe de profissionais, trazendo soluções simples, que possuem um embasamento técnico e que trouxesse maior segurança para o usuário.

Foi aí que surgiu o primeiro desinfetante hospitalar do Brasil voltado para a área estética, o DESINFETANTE ADVANCED MED, que possui uma fórmula neutra e com eficácia para microrganismos resistentes, trazendo uma desinfecção de nível intermediária que elimina a Mycobacterium Tuberculosis, Psedomonas aeruginnosa ( muito presente nas áreas de saúde, Vírus HIV, Hepatite, Candida Albicans, dentre outros com aqueles nomes complicados que a gente lê por aí ( risos).

Mas aí você me pergunta: Porque não devo usar álcool na minha máquina e porque eu devo usar diariamente o DESINFETANTE ADVANCED MED no meu equipamento de trabalho ?

O álcool tem inúmeros problemas, o principal dele que ele não limpa, ou remove matéria orgânica ( mesmo que invisível ), ele somente tem a função desinfetante e é limitado em eficácia bactericida. Quando utilizamos o DESINFETANTE ADVANCED MED, sua base é de quaternário de amônio que seria um tensoativo catiônico ( sabão) , e o que remove a sujidade é justamente o “sabão”, este tipo de ativo limpa e desinfeta no mesmo passo. Quando você utiliza o álcool, automaticamente você necessita limpar o equipamento ou superfície previamente com sabão. Mas quem faz isso ?  Por isso que os hospitais optam por utilizar quaternários de amônio por facilitar o trabalho da limpeza. 

E como o álcool não possui a capacidade química de limpeza, ele a propriedade fixar a matéria orgânica na superfície, e sua função bactericida é logo anulada em presença de matéria orgânica, resseca o plástico, borracha, acrílico e o couro. Resumidamente ele diminui a vida útil do seu equipamento.  

Como usar o DESINFETANTE ADVANCED MED ?

Aplique o produto em um pano ou papel descartável, e limpe o equipamento. 

Esse processo você deve fazer logo após de terminar o seu processo de tatuagem ou micropigmentação. Tendo esse cuidado básico, você garante uma vida útil a seu equipamento, evite a contaminação cruzada e a formação de biofilme. 

Processo de limpeza hospitalar para dentro do seu estúdio, é a evolução nos processos estéticos.

Base:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.

RESOLUÇÃO ANVISA – RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012

RDC ANVISA 55/2008

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