Foi publicado recentemente na revista Heliyon, um artigo cujos autores são no Food Research Center FORC(Food Research Center) em parceria com a Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Mas antes de tudo, vamos parabenizar ao pesquisadores em especial aos 2 brasileiros que participaram desta pesquisa incrível e revolucionária (Dra.Emília Maria França Lima e Dr Uelinton Manoel Pinto), primoroza a descoberta de vocês.
Descobriu-se um meio de comunicação de uma bactéria para outra. As bactérias “fofocam” entre si, isso como se fosse uma “língua” própria chamada de quorum sensing parece uma coisa absurda porém, ela feita através de sinais químicos ( além de falantes, são químicas também).
Esta comunicação é cortada em presença compostos fenólicos retirados de plantas, afetando assim o sinal “WI-FI” entre essas bactérias, deixando-as “perdidinhas”, mas lembrando que esses são estudos iniciais.
O “sistema de comunicação” Quorum sensing se dividem em três categorias:
Específicos: ação direta nas proteínas produção e na recepção das moléculas que ligam uma bactéria com a outra, interrompendo bruscamente a “comunicação”entre si , que pode ser com auxilio de enzimas juntamente com os compostos fenólicos.
Não específicos: é o que dá uma barrada nas moléculas mensageiras mais “fofoqueiras” afetando diretamente a comunicação do quorum sensig entre as bactérias.
Inibidores indiretos: esses são os exterminadores gerais de fofoca onde atingem outras vias de produção de enzimas e proteínas, deixando as bactérias “mudas e atordoadas”, esse tipo de comunicação é a junção de compostos fenólicos de plantas e outros ativos. Seria uma “bomba atômica” para bactérias.
Agora você me pergunta: Que utilidade tem essa pesquisa afinal?
Comunicação entre bactérias.
O estudo da inibição do Quorum sensing oferece possíveis avanços na área de fármacos, emdesinfetantes hospitalares mais potentes, aplicação em embalagens de alimentos para aumentar sua vida útil e ser uma alternativa contra as bactérias resistentes.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), bactérias multirresistentes poderão ceifar a vida de mais de 10 milhões de pessoas ao ano em 2050, o que corresponde a uma morte a cada três segundos. Uso indiscriminado de antimicrobianos e escassez global de novas drogas agravam essa ameaça das superbactérias.
Os compostos fenólicos presentes nas plasntas utilizadas nessa pesquisa, impedem a comunicação entre as bactérias atrvés do Quorum sensing, e sem essa comunicação, o antibiótico consegue agir de forma silenciosa, já que as bactérias estarão “desperças”, de forma mais lúdica, seria como um silenciador no revólver que seria o antibiótico. Desta maneira as bactérias não conseguem se aglomerar para proteger uma das outras, conforme figura abaixo.
Eu tentei explicar em uma linguagem informal, para que você entenda de uma maneira mais simplificada o estudo que possui mais de 15 páginas, mas agora diz aí:
O que você achou desta descoberta? Conseguiu entender da forma que colocamos aqui?
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Rutherford ST, Bassler BL. Bacterial quorum sensing: its role in virulence and possibilities for its control. Cold Spring Harb Perspect Med. 2012 Nov 1;2(11):a012427. doi: 10.1101/cshperspect.a012427. PMID: 23125205; PMCID: PMC3543102.
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