A biguanida, uma substância conhecida por suas propriedades antimicrobianas, é prima da clorexidina, amplamente utilizada em produtos de higiene e cuidados de saúde. Porém, um estudo importante publicado em 2017 pela Comissão Europeia levantou sérios alertas sobre a toxicidade dessa substância, especialmente em inalação, e os riscos associados ao seu uso em produtos de consumo, incluindo cosméticos e desinfetantes.
Onde a Biguanida é Usada e Por Que Ela Foi Proibida?
A biguanida, especificamente o Polyaminopropyl Biguanide (PHMB), foi proibida pela União Europeia para uso em cosméticos a partir de 2015, devido a preocupações com sua toxicidade e carcinogenicidade. Ela era comumente usada como preservante em cosméticos, desinfetantes, soluções de lentes de contato e outros produtos de cuidado pessoal. No entanto, a partir da publicação de 2017, a Comissão Europeia reavaliou os riscos da biguanida e classificou-a como CMR 2, ou seja, potencialmente carcinogênica.
Essa classificação foi feita com base em estudos toxicológicos, onde foi identificado que, em concentrações elevadas ou exposições prolongadas, o PHMB pode afetar respiração, causar irritação nas membranas mucosas e até danos no sistema respiratório. De acordo com o estudo, a inalação de PHMB pode causar efeitos adversos graves, levando a uma redução de atividade e até mesmo mortalidade em modelos animais.
Os Perigos Encontrados nos Estudos de 2017
Os estudos de toxicidade por inalação mostraram que, quando o PHMB é inalado — mesmo em concentrações baixas — ele pode ser extremamente nocivo para a saúde. Alguns dos principais resultados encontrados incluem:
O PHMB é fatal se inalado (H330).” – Isso indica que inalação pode ser letal em concentrações elevadas Exposições por inalação resultaram em respiração dificultada, cianose e diminuição da atividade respiratória. – A respiração dos animais testados foi prejudicada, o que destaca o perigo de inalar o produto.
Em estudos de toxicidade, foi observada a mortalidade de animais expostos ao PHMB.– Em concentrações mais altas, o PHMB resultou em mortalidade nos testes, evidenciando o risco sério de sua inalação.
A inalação de PHMB em concentrações de 0,36 mg/l causou pulmões avermelhados e outros sinais de lesões pulmonares. – Um exemplo claro de como o PHMB afeta os pulmões, mostrando efeitos diretos no sistema respiratório.
Estamos à frente da regulamentação, pensando na segurança desde o início.
A substância mostrou efeitos adversos graves no sistema respiratório, como respiração laboriosa e diminuição da taxa respiratória. – Os efeitos respiratórios são um dos maiores riscos associados ao uso do PHMB, indicando que a inalação deve ser evitada.
Foi observado peso corporal reduzido nos animais expostos, indicando impactos no bem-estar geral. – Perda de peso é um sinal de toxicidade sistêmica, sugerindo que a substância afeta mais do que só o sistema respiratório.
Em concentrações mais altas, o PHMB causou irritação nas vias respiratórias e no sistema nervoso central. – Irritação nas vias respiratórias e no sistema nervoso mostram que o PHMB tem efeitos abrangentes no organismo.
Foi encontrado que exposições prolongadas ao PHMB aumentam o risco de problemas respiratórios graves. – Isso destaca a toxicidade crônica do PHMB, que pode se tornar mais perigosa com o tempo.
O PHMB foi proibido na Europa, mas no Brasil, continuamos com produtos mais seguros.
A toxicidade por inalação pode afetar profissionais de saúde e estética que frequentemente aplicam desinfetantes à base de biguanida. – Profissionais da saúde e da estética, como dentistas e esteticistas, podem ser mais suscetíveis aos efeitos da inalação constante de produtos com PHMB.
Celebramos 5 anos de compromisso com a saúde de nossos clientes.
Embora as regulamentações europeias tenham limitado o uso do PHMB, a exposição constante pode ser arriscada, especialmente para quem manipula desinfetantes.– Mesmo com regulamentações, a exposição constante ao PHMB pode causar efeitos tóxicos, o que reforça a importância de evitar o uso de produtos com essa substância.
O Desinfetante Hospitalar ADVANCED MED: A Escolha Mais Segura
Sabemos que mesmo sem uma restrição formal da ANVISA, a segurança de nossos clientes sempre foi nossa prioridade. Por isso, a ADVANCED MED desenvolveu o primeiro desinfetante hospitalar do Brasil sem biguanida. E este mês, celebramos 5 anos de história, sempre garantindo eficácia e segurança em nossos produtos.
Nossa fórmula inovadora não contém substâncias tóxicas como a biguanida, o que significa que nossos clientes, sejam de hospitais, clínicas de estética, consultórios de odontologia, salões de tatuagem, ou outros ambientes que necessitam de desinfecção, podem usar nossos produtos com mais confiança. O uso constante de produtos contendo biguanida pode ser prejudicial não só para os pacientes, mas também para os profissionais da saúde e estética. Quando um desinfetante é aplicado em superfícies, a inalação de substâncias tóxicas pode ocorrer, mesmo que os produtos não sejam utilizados diretamente na pele ou em áreas sensíveis.
Nosso desinfetante é a escolha inteligente para profissionais que buscam segurança.
Mesmo a ANVISA não tendo proibido o uso de biguanida, a ADVANCED MED já pensou na segurança de nossos clientes, e nossa obrigação é trazer produtos eficazes e seguros para o uso diário, com menos riscos e mais benefícios. A biguanida pode ser eficaz, mas seus efeitos adversos são claros e não podemos arriscar a saúde de ninguém.
Por Que Escolher o Desinfetante ADVANCED MED?
Ao escolher o Desinfetante Hospitalar ADVANCED MED, você está optando por um produto inovador e sem biguanida, com menos riscos e sem toxicidade por inalação. Estamos comprometidos em garantir a saúde e segurança de nossos clientes, oferecendo soluções de desinfecção de alta performance para diversos setores, como hospitais, odontologia, estética, salões de tatuagem, entre outros.
Referência bibliográfica
Comissão Europeia. Opinião sobre o Polyaminopropyl Biguanide (PHMB) – Submissão III. Scientific Committee on Consumer Safety (SCCS). Disponível em: https://health.ec.europa.eu/publications/polyaminopropyl-biguanide-phmb-submission-iii_en
Por: Tiago Alves