Primeiramente gostaria de parabenizar o estudo realizado pela Equipe do Hospital Santa Cruz, vou citar abaixo todos os responsáveis por essa pesquisa maravilhosa e muito importante para os dias de hoje, onde o número de clínicas estéticas e franquias estão crescendo de forma acelerada.
O estudo se baseou nos riscos de infecção relacionados aos procedimentos estéticos, onde foi analisado o perfil de cada profisssional e também qual tipo de contaminação foi encontrada. De forma resumida foram visitadas 100 clínicas estéticas que realizavam procedimentos estéticos minimamente invasivo na cidade de Porto Alegre, estes procedimentos compreenderam:
- Toxina butolínica injetável
- Preenchedores faciais injetáveis
- Microagulhamento
- Bioestimuladores de colágeno
- Fios de PDO, sustentação
- Peeling químico
- Depilação a laser
Os profissionais foram entrevistados por esses pesquisadores, e nas 100 clínicas estudadas foram coletados amostras para fazer identificação bacteriana e o grau de sensibilidade dos microrganismos no ambiente. Onde 40% das clínicas possuiam um ambulatório interno (tipo uma sala de primeiros socorros) e 95% dos profisssionais que realizam esses procedimentos possuiam nível superior completo. Apenas 72% das clínicas possuiam uma metodologia de controle de infecção interna (o que chamamos de PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ou POP)
Agora uma situação que me chocou um pouco que apenas 66% das clínicas utilizam a autoclave para reprocessar os seus produtos e pasmem 85% das clínicas possuiam contaminação por bactéria. O Staphylococci coagulase negativo foi a bactéria mais encontrada. E o pior que percebi que 16% eram já bactérias resistentes a antibióticos.
Isso significa que são microrganismos que estão cada vez mais resistentes naqueles ambientes de estética. Eu que venho da área hospitalar, a preocupação principal dos hospitais são os microrganismos resistentes a antibióticos. Agora imagina? Esses microrganismos que eram restritos a ambientes hospitalares agora chegaram a sala de depilação a laser. Imagina?
Por isso é importante o cuidado com o material, a pré-limpeza dos instrumentais e lavagem para que a esterilização seja eficaz. E de um paciente a outro sempre fazer a limpeza com o DESINFETANTE ADVANCED MED, que protege suas superfícies e equipamentos contra os microrganismos mais resistentes.
Tiago Alves